Dez dicas para não cair em fraudes na Black Friday

Durante a Black Friday 2017 é preciso ter muito cuidado para que aquela oferta dos sonhos não se transforme em pesadelo com um golpe ou ação de criminosos.

Dez dicas para não cair em fraudes na Black Friday

A Black Friday 2017 vai começar hoje, 24, e as primeiras promoções já surgem na Internet. No entanto, é preciso ter muito cuidado para que aquela oferta dos sonhos não se transforme em pesadelo com um golpe ou ação de criminosos. Afinal, nessa época do ano há sempre pessoas mal-intencionadas querendo se dar bem em cima de pessoas que buscam economizar.

Aproveite a Black Friday com segurança

Para te ajudar a aproveitar a temporada de compras com segurança, a DP Web Criação reuniu algumas dicas sobre como prevenir golpes na Black Friday. Confira:

1 – Todo cuidado é pouco com links no WhatsApp

O WhatsApp é o principal aplicativo de comunicação dos brasileiros via smartphones. E, por isso, muitos golpistas utilizam o aplicativo de bate-papo para espalhar falsas promoções, como o caso recente de O Boticário. Por isso, ao receber um link em uma conversa, pense duas vezes antes de clicar nele e, principalmente, dar seus dados pessoais a sites.

Enquanto as conversas um-a-um com conhecidos tendem a ser mais seguras, os chats em grupos são ambientes bastante propícios a golpes. Caso você não conheça todos os membros ou esteja em uma comunidade aberta, o melhor é não clicar imediatamente no link e desconfiar sempre. Procure observar o perfil do remetente, se há foto, se a pessoa é bastante participativa no bate-papo, entre outros.

2 – Fique alerta a anúncios em aplicativos

Alguns aplicativos gratuitos e menos conhecidos costumam exibir um excesso de propagandas na tela. No entanto, por diversas vezes, alguns desenvolvedores não tomam cuidado com a fonte da publicidade, o que facilita a proliferação de anúncios falsos e infectados. Portanto, tenha cuidado ao clicar em algum desses banners e, ao fazer isso, esteja atento ao link e ao site que será aberto no seu navegador.

3 – Use testadores de links

Uma boa forma de se manter protegido contra ataques de phishing e de outros tipos é o uso de testadores de links. Ao receber uma oferta milagrosa, utilize ferramentas como o DFNDR Lab para verificar se o site é seguro para acessar. Para pesquisas no Google, o Avast Online Security é um complemento para Chrome que inclui a checagem de segurança nos resultados do buscador, além de oferecer proteção em tempo real no navegador.

4 – Não clique em e-mail de lojas que você não se cadastrou

As caixas de entrada de e-mail são um dos principais alvos de mensagens de SPAM e de phishing. Por isso, todo cuidado é pouco ao clicar em um link promocional enviado para a sua caixa de entrada. Em primeiro lugar, tente lembrar se você se cadastrou mesmo para receber ofertas daquela loja.

Ainda que tenha feito o cadastro, procure observar sempre o endereço do remetente antes de clicar em uma oferta. Grandes lojas não utilizam e-mails com o final @gmail.com, @yahoo.com.br ou @hotmail.com, que normalmente são ligados a contas pessoais. Além disso, ao passar o mouse por um banner da mensagem ou botão, observe no canto inferior da tela qual link aparecerá no seu navegador e se este realmente direciona para a loja em questão.

5 – Desconfie de ligações e mensagens por SMS

Nesse período, é possível que criminosos usem ligações telefônicas e SMS para entrar em contato com você. Por isso, sempre desconfie ao ser contatado, especialmente quando a pessoa em linha diz que você ganhou algo, mas exige algum depósito ou pagamento da sua parte. Uma boa ação preventiva é instalar aplicativos de identificação de chamadas no seu telefone, como o TrueCaller, o Sync.ME, entre outros.

6 – Fique atento ao domínio do site e a construção da página

É comum que criminosos criem páginas bastante similares a lojas e ações promocionais para enganar consumidores. Portanto, ao clicar em algum link, observe bem o endereço que aparece no seu navegador. Seja no celular ou no computador, procure por um cadeado no canto esquerdo da barra e veja se esta é uma conexão segura, bem como se o domínio está registrado e possui certificados de segurança.

Outro indício de golpe é a qualidade da construção da página. Se o site conter imagens e menus fora do lugar ou até mesmo erros de português, é bastante provável que se trata de um endereço falso.

7 – Confira as classificações da Ebit e do Reclame Aqui

Ao encontrar uma nova loja, é essencial procurar saber mais sobre a idoneidade da mesma antes de fechar negócios. Uma boa ferramenta para isso é o portal Ebit, que classifica a loja com base no relato de clientes sobre a satisfação do consumidor e também do prazo de entrega. Outra ferramenta bastante popular entre os brasileiros é o site Reclame Aqui, onde você pode consultar problemas tidos por outros compradores e as respostas dadas pelas empresas.

8 – Faça consulta com amigos, familiares e em online

Se você tiver com um tempo de sobra antes de comprar um produto, pergunte a algum amigo ou familiar se ele já comprou naquela loja ou o mesmo aparelho. Ao fazer isso, você evita levar gato por lebre e pode saber um pouco mais sobre experiência de pessoas da sua confiança. Além disso, algumas redes sociais e fóruns podem te ajudar a tirar dúvidas, embora seja sempre importante estar atento a quem está dando uma dica.

9 – Use cartões de crédito virtuais

Ao fazer uma compra em um site do qual está desconfiado, procure usar um cartão virtual. Diversos bancos oferecem essa modalidade de cartão de crédito, que cria um número único para aquela compra e evita que o seu documento real seja compartilhado com o comerciante. Assim, você evita problemas com clonagem e que pessoas continuem usando seus dados para praticar crimes.

10 – Confira se este é mesmo o menor preço

Já é comum entre os brasileiros o trocadilho da “Black Fraude”, que é quando um site aumenta o preço de um produto nas semanas anteriores à Black Friday para dar um falso desconto no dia da promoção. No entanto, isso é uma prática fácil de ser descoberta com o uso de serviços e aplicativos que rastreiam a evolução dos preços das lojas virtuais.