E-commerce faturou R$ 44,4 bilhões em 2016 e registrou alta de 7,4%. Dados são do relatório Webshoppers, realizado pela Ebit.
O e-commerce brasileiro deve voltar a crescer dois dígitos neste ano. A projeção é da Ebit, que em seu mais recente relatório Webshoppers apresentado nesta sexta-feira, aponta que em 2016, o setor registrou com faturamento de R$ 44,4 bilhões, crescimento nominal de 7,4% ante os R$ 41,3 bilhões registrados em 2015. O número de pedidos permaneceu estável, em 106,3 milhões, mas o tíquete médio registrou alta de 8% na comparação entre os períodos, passando de R$ 388,00 para R$ 417,00.
E-commerce brasileiro em 2017
Para 2017, o relatório aponta que o e-commerce brasileiro faturará R$ 49,7 bilhões, com crescimento nominal de 12%. O tíquete médio deverá expandir 8%, para R$ 452, enquanto que, para o volume de pedidos, a expectativa é de uma alta de 4%, para 110 milhões. A Ebit prevê 40% de crescimento das compras feitas por meio de dispositivos móveis no comércio eletrônico. A expectativa é que 32% das transações provenham de smartphones e tablets em dezembro de 2017.
De acordo com o relatório, o número de e-consumidores ativos em 2016 cresceu 22% na comparação com 2015, de 39,14 milhões para 47,93 milhões. O aumento das vendas via dispositivos móveis (tablets e smartphones), que concentraram 21,5% das transações em 2016, ante 12,5% do ano anterior. A renda familiar média aumentou 8% na comparação entre 2015 e 2016, de R$ 4.760 mil para R$ 5.142.
A Tendência
Seguindo a tendência registrada desde julho de 2014, as lojas de e-commerce mantiveram a estratégia de cobrar pelo frete. Em dezembro de 2016, apenas 36% das vendas foram realizadas sem a cobrança adicional pela entrega. O Webshoppers nº 35 aponta que as compras realizadas no comércio eletrônico geraram um ganho econômico de R$10,6 bilhões em 2016, relativo à economia de preço e do poder de barganha dos consumidores junto ao varejo físico derivado das buscas na internet.
As cinco categorias mais vendidas em 2016, em volume de pedidos, foram:
1) Moda e Acessórios – 13,6%
2) Eletrodomésticos – 13,1%
3) Livros/Assinaturas/Apostilas – 12,2%
4) Saúde/Cosméticos/Perfumaria – 11,2%
5) Telefonia e Celulares – 10,3%
As cinco categorias mais vendidas, em faturamento, foram:
1) Eletrodomésticos – 23%
2) Telefonia/Celulares – 21%
3) Eletrônicos – 12,4%
4) Informática – 9,5%
5) Casa e Decoração – 7,7%